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Curiosidades campistas (III)

Por Portal Evidência em 17/07/2021 às 12:03:45

Foto envelhecida da plateia do saudoso Cine Teatro Trianon, um dos mais completos do Brasil, que foi covardemente demolido. (Foto: Arquivo)

Campos, infelizmente hoje, não tem mais o que teve no passado, as mais diferentes atrações. Na Praça da República, onde são armadas as feirinhas, era comum a instalação de parques de diversão e circos - os chamados circos de cavalinhos. A saudosa dupla Almeidinha e Juju foi sucesso num desses parques. Almeidinha, que era apaixonado por Campos, fez carreira solo na Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro, com grande sucesso.

Mais tarde, entre outros, foi armado naquele logradouro o GranCircus Pan-Americano, apresentando um dos melhores elencos circenses que já vi. Fazia parte do programa um número de trapézio com duas irmãs que empolgavam pela performance e pela beleza. Números cômicos? Vários. Havia um palhaço que era engraçadíssimo. Mas as morenas acrobatas eram de "levantar defunto". Circos e parques de diversão foram inúmeros pela cidade em épocas diferentes.


Na mesma área, mais precisamente num terreno em frente ao Colégio Estadual 15 de Novembro, hoje estacionamento, Campos assistiu, pela segunda vez, espetáculos da pitoresca cultura das touradas. Anteriormente, foi nos fundos da Igreja de São Francisco, na Rua 13 de Maio. No Rio de Janeiro, há cem anos atrás, touradas semelhantes foram realizadas. Não é só em Madrid, não.

No mesmo terreno foi montado, tempos depois, uma cidade de anões, muito visitada pelos campistas. No local, os "pequeninos" faziam várias exibições artísticas. O terreno era grande. Na parte que dava frente para a Rua 13 de Maio, teve os famoso e saudoso Pavilhão Floriano ou Teatro Floriano e, mais tarde, o Pavilhão Vasconcelos. E também, um velódromo, criado pelo inesquecível Patesko4 – Gerardo Maria Ferraiuoli.

A cidade de Campos sempre foi movimentada. Havia, naquela época, muitas diversões, sem contar os espetáculos teatrais e as festas interioranas, como a Cavalhada. É claro que tudo passa e os tempos são outros. Mas para quem se lembra, a saudade é enorme. A vida também era outra, assim como os preços eram acessíveis. O custo de vida, mesmo concerto sacrifício, permitia ao cidadão do povo assistir um bom espetáculo, porque existiam esses espetáculos e a exploração era menor.

Olé!!!

-"Recordar é viver", dizia sempre o inesquecível jornalista Gastão Machado, que inclusive produziu um programa de rádio com esse título, na Rádio Cultura de Campos. Foto envelhecida da plateia do saudoso Cine Teatro Trianon, um dos mais completos do Brasil, que foi covardemente demolido. (Foto: Arquivo).

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