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CURIOSIDADES CAMPISTAS - Últimas (X)

Herbson Freitas

Por Portal Evidência em 05/02/2022 às 23:58:44

Foto: Divulgação

O mundo gay campista tem em Daniel Souza ou Ângela Leclery o seu (ou sua) maior e famoso representante. Na década de 80 ou 90 deixou de ser funcionário do Pálace Hotel e se desabrochou como cantora, imitadora e modelo no programa de auditório "O domingo é do trabalhador", levado ao ar pela saudosa emissora Rádio Cultura de Campos, sob a direção do autor desta seção. Na foto de Djalma Sobral (falecido) o jovem guarusense desfila e encanta num dos carnavais da terra. Mais uma curiosidade sobre o focalizado: surgiu antes de Roberta Close e Léa T. e, consta que, na França, mais precisamente em Paris, fez muito sucesso e se tornou verdadeiramente uma mulher... Ângela é viva e, aposentada, reside atualmente no interior fluminense.
  • Até hoje não sei o porquê do nosso Teatro de Bolso ter o nome de Procópio Ferreira. Ah... sei: o ator citado era amigo pessoal do intelectual Godofredo Nascentes Tinoco, ex-presidente por vários anos da Academia Campista de Letras e, em nome dessa amizade, chegou a encenar uma peça do nosso autor que, também, segundo o próprio ator, o incluiu (era, infelizmente, dessa forma) como Sócio Correspondente da ACL. Enquanto isso, o jornalista e teatrólogo campista Gastão Machado, autor de dezenas de peças teatrais e encenadas no Rio de Janeiro, além de sócio proprietário do saudoso Circo Teatro Floriano (de lona), na Rua 13 de Maio, é quem deveria figurar no lugar de PF que nunca fez nada por Campos. Vamos valorizar o que é nosso, minha gente!

  • Gastão Machado foi tudo ou quase tudo nos meios jornalísticos e li-terários da terra. Também fundador da AIC e da ACL (Associação de Imprensa Campista e Academia Campista de Letras). Não foi esquecido totalmente: é nome de rua, tem busto na Praça Dr. Nilo Peçanha e teve grêmio teatral com seu nome e tem ainda homenagens constantes nas entidades culturais locais. E Procópio Ferreira, consagrado ator? Esteve em Campos em duas temporadas teatrais. Uma, no antigo Cine Teatro Trianon, com pouco sucesso e, a outra, tempos depois, no final de carreira, no palco do Ginásio Olavo Cardoso do Automóvel Clube Fluminense, com as peças "Esta noite choveu prata" e "Os inimigos não mandam flores", ambas de Pedro Bloch. Estive presente. Numa das encenações teve um rápido lapso de memória, tendo com muita tranquilidade recorrido ao "ponto" que se encontrava na coxia. É nome de teatro em Campos dos Goytacazes.

  • Antes, CAPREVI e hoje PREVICAMPOS. Muda governo, muda de sigla. Graças ao ex-vereador George Dias Farah os servidores municipais têm um instituto de previdência. Atualmente, só aposentadoria. Mas no passado já teve outros benefícios a serviço dos nossos servidores. Custou ser aprovado e entrar em funcionamento. No entanto, nos dias atuais, é realidade.

  • As festas do Santíssimo Salvador, durante algum período, foram realizadas com pouco recurso e o mínimo de atrações profanas. Mais tarde, eventos culturais foram muitos: mostra de arte, balê do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, palestra do mestre da pintura Israel Pedrosa, com apresentação feita por Ivald Granato, entre outros eventos. Shows populares foram muitos. E eu estava lá.

  • Quando existiam (e podiam) grandes companhias de teatro Campos recebeu e aplaudiu todas elas: Jaime Costa, Iracema de Alencar, Procópio e Bibi Ferreira; mágicos Richard Jr., Fu Manchu e revistas teatrais encabeçadas por Raul Roullien, Siwa, Virgínia Lane e outras vedetes. Os espetáculos teatrais contavam sempre com a presença dos saudosos homens de teatro da planície como Godofredo Nascentes Tinoco, Gastão Machado, Manuel Alberto Barbosa Guerra e Hervé Salgado Rodrigues. No chamado "balcão", um garoto chamado "eu mesmo".

  • Cheguei ao final. Vivo, outros registros ocorrerão. Por hora, nessa sequência, a minha contribuição à Historia de Campos, sua gente e suas coisas, com fatos e fotos curiosos e desconhecidos da terra. Essas curiosidades são autênticas. Sou, na quase totalidade, testemunha ocular e auditiva. Vi e vivi. Leitor, faça bom uso!

UMAS & OUTRAS

  • Já pronto e lindo o livro de poesias do acadêmico Sebastião Siqueira intitulado "Definitivamente o Amor". Breve o lançamento.

  • O fim da picada. Foi inaugurada uma loja de armas nas proximidades do antigo Instituto Educacional Professor Aldo Muylaert. Antigamente não podia. As casas de armas forram proibidas e precisava de uma documentação especial do Exército. Agora pode porque o Capitão autorizou. Salve-se quem puder.

  • Com a pandemia e as dificuldades de comerciais, as programações televisivas estão bastante ruins. E os "enlatados" repetidos predominam.

  • Cada vez aumenta mais o número de pseudos escritores, historiadores e artistas sem nenhum profissionalismo na santa terrinha. Ser tudo isso é fácil e tem rápidas vantagens... Difícil mesmo é ter outra profissão qualquer... É lamentável!

Fonte: Herbson Freitas / Jornalista

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