A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu mais uma remessa de Ingrediente FarmacĂȘutico Ativo (IFA), insumo mais importante para a produção da vacina contra a covid-19. O carregamento desembarcou no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, no final da tarde de ontem (22). Com a nova entrega, poderão ser fabricadas aproximadamente 12 milhões de doses, o que assegura os repasses previstos ao Programa Nacional de Imunização (PNI) até a terceira semana de junho.
Segundo a Fiocruz, a produção, que foi interrompida na Ășltima quinta feira (20), serĂĄ retomada na próxima terça-feira (25).
Vinculada ao Ministério da SaĂșde, a Fiocruz é responsĂĄvel pela produção da vacina Oxford-AstraZeneca, a Covishield. A vacina foi desenvolvida por meio de uma parceria entre a Universidade de Oxford e a farmacĂȘutica inglesa AstraZeneca. Ainda no ano passado, elas firmaram com a instituição brasileira um acordo para transferĂȘncia de tecnologia.
A vacina jĂĄ possui o registro definitivo na AgĂȘncia Nacional de Vigilância SanitĂĄria (Anvisa) e estĂĄ sendo usada no controle da pandemia, seguindo os critérios do PNI. Os primeiros lotes da vacina que chegaram em janeiro ao paĂs foram importados da Ăndia.
A fabricação em larga escala no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz (Bio-Manguinhos) teve inĂcio em março. No entanto, o IFA ainda estĂĄ sendo importado. No inĂcio desse mĂȘs, a Anvisa deu aval para que a Fiocruz também possa fabricar o insumo. Assim, a expectativa é de que, nos próximos meses, a produção da Covishield esteja 100% nacionalizada.
Até o momento, a Fiocruz jĂĄ entregou ao PNI mais de 41 milhões de vacinas para distribuição aos estados e municĂpios. A Ășltima remessa, de 6,1 milhões de doses, foi repassada na Ășltima sexta-feira (21).
Fonte: AgĂȘncia Brasil